LAÇOS DE ESPERANÇA

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Casa Vida inaugura instalações em Bagé



A Organização Não Governamental (ONG) Casa Vida irá começar a abrigar os primeiros pacientes a partir de hoje em Bagé. A entidade inaugurou uma unidade no Bairro Santa Flora na tarde de ontem (15). Uma carreata percorreu as principais ruas da cidade até a solenidade oficial, realizada na Rua Leopoldino Marques Paiva, número 85.

A entidade atualmente funciona em Pelotas e Rio Grande e também atende pacientes de Bagé, Dom Pedrito, Aceguá, Hulha Negra e Santana do Livramento, entre outras cidades da região. Em um primeiro momento, a Casa Vida funcionará apenas com parte de sua capacidade. Ao todo serão dois quartos com capacidade para oito pacientes e cuidadores, uma garagem ampla para a realização de terapias ocupacionais, duas salas de lazer, uma sala de jantar, além de cozinha e banheiro.





De acordo com o coordenador da unidade em Bagé, José Bitencourt, até março de 2011 deve ser concluída a segunda etapa da reforma. Serão mais duas enfermarias com capacidade de 30 pacientes além de outros três banheiros.

- Estamos muito felizes de inaugurar mais uma unidade, a comunidade já está colaborando com doações desde o dia 6 de dezembro, quando começamos o contato telefônico. Os pacientes agora terão uma referência, além de atenção de profissionais, afirma.

A família Sarmento, que já colaborava com o grupo em Pelotas, resolveu doar a casa onde funcionará a entidade, o que evita o aluguel, que reteria boa parte da receita do grupo. Na inauguração a emoção tomou conta dos presentes, pois a família Sarmiento fez a doação de um automóvel para Instituição, que a partir de agora terá transporte para levar os pacientes da casa até o local do tratamento.



A Casa Vida oferecerá aos pacientes um lugar para descanso, pernoite, três refeições diárias, higiene, além do atendimento social e psicológico de que necessitar, sendo que esses serviços serão totalmente gratuitos. Conforme Bitencourt, além da segurança, o lugar representa qualidade de vida e comprometimento com os portadores de câncer. O coordenador adianta que uma reunião com a diretoria da Santa Casa de Caridade deve encaminhar os primeiros pacientes.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Casa Vida e Cetres são indicados ao Prêmio Parceiros Voluntários 2011

Uma com 20 anos. Outra com um ano e seis meses. Diferentes no tempo de caminhada, mas iguais na doação. Para representar Pelotas na seleção Regional do Prêmio Parceiros Voluntários 2011, o que importa é se o resultado do trabalho tem tido uma resposta de grande valor à sociedade. Com base neste critério, das 44 localizações sociais de Pelotas que contam com o apoio da Organização Não Governamental (ONG) Parceiros Voluntários, duas foram selecionadas: o Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica (Cetres/UCPel) e a ONG Casa Vida – Amparo Assistencial em Combate ao Câncer.


Ambas receberam uma homenagem da Parceiros Voluntários na manhã desta terça-feira (09). A atividade foi realizada na sede da Associação Comercial de Pelotas (ACP), entidade que acolhe a unidade local da Parceiros. A premiação ocorre desde 2001, sempre nos anos ímpares.

- A intenção é divulgar as ações voluntárias que estão acontecendo e dar visibilidade às entidades assistenciais. Desejamos que o trabalho deles continue sendo multiplicador – disse a coordenadora da Parceiros Voluntários, Mara Alves Casa.

- Esse reconhecimento nos gratifica muito, porque a Universidade Católica de Pelotas, (a qual o Cetres é vinculado) sempre se preocupou em atender a comunidade – disse a coordenadora do Cetres, Sulanita Arruda.

Segundo ela, o centro foi criado com o objetivo de dar assistência aos idosos, auxiliando no enfrentamento de problemas gerados pelo envelhecimento. Atualmente, cerca de 500 pessoas são atendidas na sede do Cetres, no Areal, e em três grupos nos bairros Pestano, Simões Lopes e Santa Terezinha. Para isso, conta com mais de 30 voluntários.

- Hoje vivemos mais e queremos mais qualidade para esses anos que ganhamos – afirma Sulanita.

O diretor executivo da Parceiros, Cláudio Gastal, realizou a entrega da placa para a coordenadora do Cetres, Sulanita, e a presidente da ACP, Patrícia Cavada entregou a placa para o coordenador da Casa Vida, José Bitencourt. As duas entidades concorrerão, agora, com entidades dos municípios de Rio Grande, Bagé, Dom Pedrito e Pedro Osório. Entre os vencedores, cinco projetos da região Sul serão selecionados para a final estadual. A premiação ocorrerá em Porto Alegre no ano que vem.
Fonte: ClicRBS Pelotas

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bagé receberá unidade da Casa Vida

Na última segunda-feira, a equipe do projeto Casa Vida - Amparo Assistencial em Combate ao Câncer (CVAACC), composta pelo coordenador José Bitencourt e a assistente social Palmira Liane Jaques, estiveram em Bagé para divulgar a criação de uma unidade da Casa Vida na cidade, e informar a comunidade sobre esse novo serviço à disposição dos pacientes com câncer. O projeto prevê abrigo, alimentação e atividades ocupacionais gratuitas a quem necessita bem mais do que apenas o atendimento médico.
Será a terceira unidade a ser inaugurada, as outras se localizam em Pelotas e Rio Grande, “com a unidade de Bagé conseguiremos atender a Metade Sul em sua totalidade, esse que era o objetivo inicial da Casa Vida” ressalta Bitencourt. A casa oferecerá aos pacientes um lugar para descanso, pernoite, três refeições diárias, higiene, além do atendimento social e psicológico de que necessitar, sendo que esses serviços serão totalmente gratuitos. O local onde a casa funcionará foi cedido por um casal de bajeenses. A inauguração oficial será na 1° quinzena de dezembro. Até agora a Casa Vida tem cadastrado mais de 80 pacientes dos municípios da região Sul. Todos eles podem utilizar o abrigo sempre que necessitarem passar por tratamento.
De acordo com a idealizadora do projeto, a assistente social Palmira Jaques, o único pré-requisito é ter baixa renda e realmente necessitar do serviço. Segundo Bitencourt, a ideia é expandir. “Já recebemos muitos pacientes da região da Campanha nas unidades da Casa Vida de Pelotas e Rio Grande; agora, com o tratamento em Bagé, ficará mais perto e menos desgastante para eles. Queremos, daqui um tempo, aumentar o número de leitos e agregar terapias ocupacionais à casa”, diz.
A Casa Vida é uma Instituição de abrigo ao paciente com câncer da região Sul do Estado que se mantém através de doações e parcerias com a comunidade. Interessados em colaborar, ou buscar maiores informações, podem entrar em contato ligando para os telefones: (53) 3028 1990 ou (53) 3232 8080.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Casa Vida inaugura em Rio Grande

Apartir do dia 14 de abril, os pacientes com câncer, seus acompanhantes e familiares de pacientes cardíacos da região em tratamento em Rio Grande passaram a contar com uma casa de abrigo no Município: a Casa Vida. A unidade está instalada na avenida Presidente Vargas, 692, próxima ao Hospital de Cardiologia e Oncologia da Santa Casa e entrou em funcionamento às 8h do dia 14.



A Casa Vida é uma Organização Não-Governamental (ONG) sem fins lucrativos e econômicos. Sua primeira unidade funciona em Pelotas, com atendimento a pacientes com câncer. Em Rio Grande, também atenderá os cardíacos da região que fizerem cirurgias na cidade. O auxílio é oferecido apenas às pessoas de baixa renda e é gratuito. Trata-se de um local onde o paciente com câncer é abrigado enquanto faz tratamento na cidade e acompanhantes de cardíacos submetidos à cirurgia podem descansar, sem limite de tempo.


No local, os abrigados tem 5 refeições diárias, medicação suplemento alimentar e fraudas geriátricas. Além disso, recebem apoio de uma equipe interdisciplinar, formada por psicóloga, assistente social e advogado. A assistente social Palmira Jaques ressaltou a importância da abertura da unidade em Rio Grande, “ agora os pacientes da região Sul de nosso Estado que tem como referência o tratamento na cidade de Rio Grande, poderão descansar e ter apoio necessário para enfrentar essa doença, pois o objetivo da Casa Vida é proporcionar uma melhor qualidade de vida” comentou Palmira.




Conforme José Bitencourt, coordenador da ONG, trata-se de uma organização não-governamental que tem como principal parceira para sua manutenção a comunidade. A ONG tem uma equipe de arrecadação que convida as pessoas a conhecer a Casa Vida e contribuir. Conta ainda com apoio de Ligas de Combate ao Câncer de municípios da região, secretarias de saúde e empresas.



A Casa em Rio Grande dispõe, inicialmente, de oito leitos para pacientes e oito para cuidadores. Os interessados podem fazer contato com a ONG, pelo telefone (53) 3232.8080. Em Pelotas, onde funciona há sete meses, está instalada na Andrade Neves, número 1156, e podem ser obtidas informações pelo telefone (53) 3028.1990.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

É O MEU DIREITO!!!

A República Federativa do Brasil tem como um dos seus fundamentos a dignidade da pessoa humana. Com base nisso, o artigo 196 da Constituição Federal estabelece que a saúde é um “direito de todos e um dever do Estado”. Assim, o Estado tem a obrigação de garantir saúde aos cidadãos, desde os mais pobres aos mais ricos, sem nenhuma distinção. Por isso, nos termos da lei, quaisquer tipos de exames, remédios, internações ou tratamentos devem ser disponibilizados ao cidadão através do sistema público de saúde.

Na prática, sabemos que não é bem assim que a coisa funciona, haja vista o desleixo do Estado para com a saúde pública. Entretanto, a situação vem mudando nos últimos anos, pois, cada vez mais as pessoas estão tomando consciência desse direito e estão exigindo do poder público o seu cumprimento. O poder judiciário tem se mostrado bastante sensível a esta questão e inúmeras decisões têm sido proferidas no sentido de obrigar o Estado a fornecer tratamento médico adequando ao cidadão.

Para exigir esse direito, o doente precisa contratar um advogado para promover a medida judicial cabível. Se não tiver condições financeiras poderá obter o auxílio da da Assistência Judiciária, que presta assessoria jurídica gratuita aos necessitados. Em casos de urgência, poderá ser pedida uma decisão antecipada (liminar) para que o doente vá recebendo o tratamento enquanto tramita o processo. Com relação aos remédios, é importante destacar que todo e qualquer medicamento pode ser pedido, mesmo os que ainda não chegaram ao Brasil, porque se o paciente necessitar e a justiça determinar, o Estado deve importar o produto. Mas, lembre-se: a receita ou o parecer médico atestando a necessidade do tratamento é indispensável.

Portanto, o cidadão pode e deve exigir que o Estado lhe garanta a saúde. Mais do que um direito isso é um ato de cidadania.

domingo, 25 de abril de 2010

Carne bem passada aumenta risco de câncer de bexiga, diz pesquisa

A carne já é associada a maior risco de desenvolver câncer, principalmente de órgãos do aparelho digestivo. Agora, uma pesquisa da Universidade do Texas (EUA) afirma que comer muita carne, especialmente bem passada, aumenta o risco de câncer de bexiga. Após analisar os hábitos alimentares dos 1.700 participantes, o estudo concluiu que fritar, grelhar e assar a carne até ela ficar esturricada pode formar substâncias químicas causadoras de câncer e dobrar as chances de desenvolver câncer de bexiga.

Os resultados foram apresentados em uma conferência sobre câncer nos EUA. O risco é maior para aqueles que comem carnes vermelhas, como bifes, costeletas de porco e bacon. Mas até mesmo frango e peixe, quando fritos, aumentam significativamente as chances de câncer, graças à formação de compostos químicos denominados amino-heterocíclicos.

No levantamento, realizado ao longo de 12 anos, os pesquisadores analisaram o DNA de todos os participantes para verificar as diferentes formas de o organismo metabolizar a carne. A presença de certos genes faz com que algumas pessoas sejam quase cinco vezes mais propensas a desenvolver câncer de bexiga quando comem grandes porções de carne vermelha.
Fonte: INCA - 22 de abril 2010

Projeto de Lei nº 315/08 que proíbe os fumódromos: vote a favor na enquete na página do Senado

O Projeto de Lei nº 315/08, que proíbe os fumódromos e foi aprovado no início de março pela Comissão de Constituição e Justiça (CJJ) do Senado, encontra-se atualmente para análise na Comissão de Assuntos Sociais. Algumas entidades ligadas à indústria do fumo, como o Sindicato da Indústria do Fumo (SindiTabaco), Afubra e federações dos três estados do Sul estão se mobilizando para derrubar o projeto, convocando simpatizantes a votarem contra na enquete na primeira página da Agência Senado “Você é favorável ou contrário ao projeto (PLS 315/08) que proíbe o fumo em todos os locais públicos fechados do país?” no endereço www.senado.gov.br/agencia
Caso o Senado não se manifeste para avaliar a matéria em plenário, ela segue para apreciação da Câmara dos Deputados. Se receber modificações nessa casa, volta para análise do Senado. Ainda não há data marcada para ir a plenário para votação, o que pode acontecer a qualquer momento.

Entenda o projeto de lei
O Projeto de Lei nº 315/08, é de autoria do senador Tião Viana (PT-AC). A proposta, que tem o apoio do Ministério da Saúde, proíbe o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado, privado ou público. “Estou muito satisfeito com a aprovação da CCJ do Senado. Do ponto de vista da política tabagista, em que o Brasil é liderança mundial, essa é uma questão primordial. Doze estados já aprovaram leis estaduais, vários municípios também, mas temos que ter uma lei federal que dê respaldo a essas iniciativas”, afirma o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Ele acrescenta que o banimento do fumo passivo é uma grande conquista de saúde pública. “Há profissionais, como os garçons, que não fumam e trabalham em ambientes expostos à fumaça. O INCA já fez um estudo mostrando que o impacto do fumo passivo é muito sério”, ressalta.

Atualmente, a Lei Federal 9.294/96 proíbe o fumo em recintos coletivos, mas permite fumar em áreas destinadas exclusivamente a esse fim, desde que o local seja devidamente isolado e com arejamento conveniente – os chamados fumódromos. O PLS 315/08 acaba com essas áreas, uma vez que pesquisas atestam que não há níveis seguros de exposição à fumaça do tabaco e nenhum sistema eficiente de ventilação capaz de impedir que a fumaça atinja os demais ambientes, destinados a não-fumantes.

(Fonte: Folha do Mate Online - RS