LAÇOS DE ESPERANÇA

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

AGRADECIMENTO AS OPERADORAS DA CASA VIDA


Olá queridas operadoras, quero agradecer em meu nome e em nome da CASA VIDA por vocês estarem aqui; por dispender do seu talento, da sua força, do seu tempo, do seu “acreditar” a uma causa tão bela e tão nobre... Ajudar pessoas!

Vocês sabem, já havia falado isso antes: Eu acredito na causa, no trabalho, no talento. E acredito, muito (muito mesmo) em vocês!
O sucesso é composto pela competência, esforço e sentimento de cada colaborador da CASA VIDA. Ele é feito de credibilidade, de aceitação da comunidade e da vontade de cada um de nós em poder mostrar que, sim, é possível ter sucesso com honestidade, transparência, colaboração e verdade. E esse é um exemplo que damos todos os dias a nossos pacientes e colaboradores.

O Netinho, a Palmira e eu, estamos muito felizes por vocês meninas, Tanto por fazerem parte desta entidade que tem um fim tão nobre, quanto por contribuir a cada dia para o sucesso da CASA VIDA.

Vocês já sabem disso, mas é sempre bom lembrar: VOCÊS são muito importante para nós! Quero agradecer a todas por dedicarem parte de seu tempo e por estarem na linha de frente da CASA VIDA.

SUCESSO MENINAS, E PODEM CONTAR SEMPRE COM ESTA EQUIPE!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

NEGUINHO DA BEIJA FLOR RECEBE EQUIPE DA CASA VIDA



Olha a Beija-Flor aí, gente...Chora cavaco. Não precisa nem pensar pra responder, ele mesmo NEGUINHO DA BEIJA FLOR esteve no município de Pelotas no domingo (17) no 1º Planeta Samba, na Escola de Samba Estação Primeira do Areal, ele que é exemplo de luta , superação e fé ao enfrentar a cirurgia e o tratamento do Câncer mostrou além de seu talento como cantor em show realizado na quadra da escola, a sua preocupação com as pessoas que lutam diariamente contra esta doença, “o câncer é uma doença ingrata e cara, precisamos ajudar os mais necessitados” comentou Neguinho quando recebeu no Hotel e em seu camarim a equipe da Casa Vida que o presenteou como lembrança a camiseta da Associação.





“É muito importante Pelotas receber artistas como Neguinho da Beija Flor, que lutou pela vida frente ao diagnóstico do câncer, superou as barreiras de um tratamento difícil e hoje demonstra aos pacientes que com auto confiança e fé todas as pessoas podem superar as situações mais adversas que o tratamento impõe” comentou João Martins um dos fundadores da Ong.

sábado, 16 de janeiro de 2010

DEFINIÇÃO DE CÂNCER

VERDADES E MENTIRAS-

Câncer é o termo utilizado para se referir a mais de 100 tipos de doenças nas quais células que sofreram alterações genéticas, chamadas então de neoplásicas ou cancerígenas, se dividem sem controle, podendo invadir tecidos do organismo por meio da circulação sangüínea e do sistema linfático.

A maioria dos cânceres é nomeada de acordo com o órgão atingido ou tipo de célula onde se inicia, e os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células que compõem o nosso organismo. As principais categorias do câncer são carcinoma, sarcoma, linfoma e leucemia.

Alguns tipos, como a leucemia, não formam tumores. Ainda que as alterações genéticas que ocorrem nesse tipo de câncer e em outros que formam tumores malignos seja a mesma, a diferença é que na leucemia o desenvolvimento se dá na medula óssea e as células alteradas caem diretamente na circulação sangüínea.

Cabe lembrar que não há possibilidade de transmissão de câncer entre pessoas, mesmo nos contatos mais íntimos. Qualquer célula maligna que penetre em outro corpo é rapidamente destruída pelo Sistema Imunológico desse novo organismo.

Origem dos tumores
Todos os cânceres se iniciam na célula, a menor unidade estrutural básica dos seres vivos. O organismo humano é composto por vários tipos de células, que crescem e se dividem de modo controlado e ordenado, garantindo o seu bom funcionamento. Uma vez que são responsáveis pela formação, crescimento e regeneração dos tecidos saudáveis do corpo, quando ficam velhas ou danificadas, as células morrem e são substituídas por novas. Mas é possível que esse processo natural sofra erros.

O material genético (DNA) de uma célula pode sofrer alterações ou ser danificado, desenvolvendo mutações que afetam o crescimento normal das estruturas celulares e consequentemente a sua divisão. Com seus mecanismos de controle da divisão inoperantes, as células passam a se multiplicar independentemente das necessidades do organismo.

Por meio de sucessivas divisões, as células acabam formando um agrupamento de estruturas celulares irregulares que recebe o nome de tumor. Diante dessa perda de controle intrínseca da multiplicação celular, só resta ao organismo tentar identificar e destruir essas estruturas anormais por intermédio do Sistema Imunológico que, por vezes impotente, não consegue conter a evolução da doença.

Tumores malignos e benignos
Somente tumores malignos podem ser designados como câncer. Um tumor benigno pode se tornar um maligno, mas não necessariamente o tumor maligno já foi um benigno. Uma das principais diferenças entre os dois tipos de tumor é em relação à velocidade de crescimento e à capacidade que tem ou não de invasão e da proliferação celular: os tumores malignos têm crescimento acelerado em comparação aos benignos. O tumor maligno sofre um processo de vascularização, chamada de angiogênese, que promove acelerado crescimento e maior probabilidade de invadir outras partes do organismo.

Tumor Benigno:
• Não é cancerígeno, embora um tumor benigno possa vir a se transformar em maligno, em virtude de fatores como velocidade de crescimento, e capacidade de invasão e proliferação das células.
• Também forma vasos sangüíneos, mas em menor número comparado ao câncer.
• Em geral, pode ser removidos por cirurgia e dificilmente reaparecem.
• As células do tumor benigno não se espalham para outros pontos do organismo, raramente implicando em risco de morte.
• Não ocorre ulceração, sangramento e/ou infiltração.
• É bem delimitado, simétrico, suas bordas são regulares, possui apenas uma tonalidade de cor, e não provoca coceira e nem inflamação.

Tumor maligno:
• É cancerígeno.
• As células podem invadir tecidos próximos e se espalham para outras partes do organismo.
• Abrange um grupo de centenas de tipos da doença que, embora sejam diferentes entre si, têm a capacidade comum de formar colônias de células que invadem e destroem tecidos e órgãos à sua volta. Quando ocorre de um tumor benigno se transformar em um tumor maligno, a velocidade de crescimento das células é acelerada, tornando-se capazes de invadir outros tecidos.

NOVA RADIOTERAPIA PODE EVITAR CIRURGIA

Uma nova geração de equipamentos de radioterapia, conhecidos por IGRT (radioterapia guiada por imagem, na sigla em inglês), vem permitindo evitar cirurgias e diminuir efeitos colaterais do tratamento. A técnica consegue irradiar as células doentes preservando ao máximo os tecidos saudáveis.

Esses equipamentos já estão disponíveis em centros de excelência como os hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein, em São Paulo. Em poucos meses, duas instituições públicas devem oferecer o tratamento aos seus pacientes: o Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Rio de Janeiro, e o Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), em São Paulo.

Aliados ao avanço nas técnicas de imagem, os novos aparelhos permitem visualizar, em tempo real, onde o tumor está. Eles levam em conta, inclusive, os movimentos da respiração do paciente.

Segundo Maria Aparecida Maia, diretora da radioterapia do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, trata-se de um equipamento que acompanha a movimentação do tumor a ser tratado. "Por isso, a mira é melhor, mais precisa, e isso diminui sequelas", explica Maia.

"Isso assegura que a dose chegue no lugar certo", diz o radioterapeuta Eduardo Weltman, do programa de oncologia do hospital Albert Einstein.

Dessa forma, é possível usar doses de radiação muito maiores em alvos cada vez mais específicos, num tempo menor.

Tratamento mais curto
"Como o grau de acerto é altíssimo, viabiliza tratamentos mais curtos. É possível, por exemplo, tratar um tumor de até quatro centímetros no pulmão em três dias, quando o padrão até então são de seis a sete semanas", exemplifica João Luís Fernandes, coordenador do Serviço de Radioterapia do Hospital Sírio-Libanês.

Tumores de próstata podem ser tratados sem causar lesões no reto, por exemplo. Um câncer localizado próximo à medula espinhal pode ser irradiado com um risco mínimo de sequelas neurológicas (uma cirurgia nessa região poderia causar danos à medula).

Além de diminuir os efeitos colaterais, isso pode evitar cirurgias, particularmente em regiões em que a respiração movimenta o tumor, como pulmões, fígado, pâncreas e até mesmo a próstata, que está sujeita a movimentações nos órgãos vizinhos, como a bexiga. "Esses órgãos ainda podem ser operados, mas são novas opções principalmente para os pacientes que possam ter fatores que dificultem a cirurgia", diz João Luís Fernandes.

Além disso, os aparelhos permitem diminuir a margem de segurança, usada tradicionalmente numa radioterapia. Com os equipamentos convencionais, o médico irradia uma área maior para garantir que nenhuma célula doente fique sem radiação.

Outro avanço é que a radiação consegue acompanhar, com uma fidelidade cada vez maior, o formato do tumor, que pode ser muito variado.
Paulo Hoff, diretor clínico do Icesp, lembra que nem todo tumor precisa ser tratado com esses aparelhos tão sofisticados. "Alguns tumores -de osso, por exemplo- não estão tão próximos a tecidos muito sensíveis."

Irradiar centro do peito ainda não é consenso
Um estudo francês apresentado em novembro, que acompanhou 1.334 mulheres ao longo de dez anos, sugeriu que a radioterapia na cadeia mamária interna (área central do peito) após a mastectomia não aumenta a sobrevida em tumores de mama em estágio inicial.

No Brasil, mulheres com tumores avançados, com muitos gânglios comprometidos, recebem a radioterapia profilática na cadeia interna da mama. No entanto, ainda não há consenso sobre tumores menores. Segundo especialistas, em muitos serviços ela não é feita nesses casos pois já se sabia que, em tumores iniciais, não traz impacto na sobrevida. Outros centros, porém, fazem a radioterapia preventivamente nesses tumores.

Nas situações em que há indicação de se irradiar a cadeia mamária interna, técnicas modernas como a radioterapia com intensidade modulada, conhecida pela sigla IMRT, que controla melhor o feixe de radiação, são muito úteis para proteger o coração, por exemplo. (GC)


Fonte: Folha de São Paulo 12 de dezembro de 2009